quinta-feira, 21 de julho de 2016

Rhipsalis floccosa ssp. tucumanensis



Rhipsalis floccosa ssp tucumanensis

A planta possui estrutura robusta e alongada, ramos variando entre 6 e 10 mm de espessura, epiderme esverdeada  apresentando pouca ramificação lateral, com ramos apicais sempre em tamanho menor.
Apresenta ovário imerso no caule, aréolas cercadas for muitos filamentos lanosos que cercam flores e frutos.
Diferencia-se da R. floccosa pelos segmentos mais robustos, flores mais claras e frutos maiores.
A flor chega a 18 mm de diâmetro, sempre uma por aréola.
Apresenta frutos grandes (10 mm), brancos com pequenas manchas rosadas na base e parte superior, esféricos com parte superior achatada. mais largos que altos. Cada fruto pode ter de 15 a 30 sementes.
Encontrada originalmente nos Andes Peruanos, Bolívia e Argentina.




Rhipsalis floccosa ssp. tucumanensis
Vários estágios de maturação do fruto





Rhipsalis floccosa ssp. tucumanensis
Detalhe da flor e botão floral
Rhipsalis floccosa ssp. tucumanensis
fruto: visão lateral













sábado, 16 de julho de 2016

Rhipsalis pilocarpa




Rhipsalis pilocarpa
Imagem: Eduardo Gardini



Entre as rhipsalis de ramos cilíndricos, essa é a mais fácil de se identificar pela quantidade de pequenos pelos brancos e macios que cobrem praticamente todos os ramos da planta.
Possui ramos de cor verde-escura alongados com até um metro de comprimento, que se bifurcam para formar ramos terminais menores. Em incidência direta de sol esses ramos tornam-se avermelhados. Rhipsalis pilocarpa possui flores com aproximadamente 2 cm de diâmetro, base pilosa bem verde, pétalas branco-creme, anteras brancas numerosas e longas. Essas flores normalmente se desenvolvem das extremidades dos ramos, chegando a até três por extremidade. Exalam um perfume agradável, amadeirado, perceptível à distância, muito atrativo para as abelhas em geral.
O fruto se desenvolve à princípio esverdeado, tornando-se vermelho intenso e ovalado quando maduro. Esses frutos também são cobertos por pelos prateados e macios, tal qual a maioria da superfície da planta. Cada fruto gera de 10 a 30 sementes, relativamente grandes se comparadas às sementes de outras Rhipsalis.
Originária de Mata Atlântica, ocorre naturalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. O período de floração se dá entre junho e julho e frutificação em agosto. Frutos bastante atrativos a pequenos pássaros como gaturamos e cambacicas.



Rhipsalis pilocarpa - broto
Rhipsalis pilocarpa
Imagem: Eduardo Gardini









Rhipsalis pilocarpa - Botão floral e fruto maduro
Imagem: Eduardo Gardini

Rhipsalis pilocarpa - Fruto
Imagem: Eduardo Gardini


Rhipsalis pilocarpa - detalhe da flor

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Rhipsalis neves-armondii









Rhipsalis neves-armondii


Descrição:

Planta com ramos alongados, cilíndricos, formando ramificações secundárias a partir dos ápices. Os segmentos tendem a crescer para cima, inclinando-se à medida que se tornam maiores e mais pesados. Segmentos verde-escuros com tons avermelhados dependendo da incidência ou não de Sol. Costumam apresentar raízes aéreas.
Flores grandes em relação a outras Rhipsalis, chegando normalmente a 2 cm de diâmetro, com pétalas branco-amareladas finas, semi-transparentes; A parte central da flor pode apresentar detalhes rosados ou amarelados, inclusive nos estames. O ovário apresenta-se imerso ao ramo.
O fruto é globoso, imerso no ramo, verde-escuro na formação passando a um rosa intenso e brilhante quando maduro, de pele não translúcida, formato esférico e comprimido na parte superior, diâmetro de 10 mm. Pode acumular de 10 a 30 sementes.
Prefere ambientes mais sombreados, luz solar indireta.

Distribuição:

Epífita presente na Mata atlântica, a aproximadamente 1000 m de altitude (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina).
Rhipsalis neves-armondii
Imagem: Eduardo Gardini

Rhipsalis neves-armondii: Botão floral e fruto
Imagem: Eduardo Gardini




Rhipsalis neves-armondii - Flor



Rhipsalis neves-armondii:
Fruto recém-formado e maduro





Rhipsalis neves-armondii   frutos
Imagem: Eduardo Gardini - 10/2017


Rhipsalis neves-armondii - frutos (Fruto Amarelo para referência: R. puniceodiscus)
Imagem: Eduardo Gardini

Lepismium monacantha

Lepismium monacantha: Detalhe da flor e aréolas com espinhos
Imagem: Eduardo Gardini


Sinonímia:

Lepismium monacanthum; Rhipsalis monacantha; Rhipsalis monacanthum; Pfeiffera monacanthum;


Descrição:

Planta originária da Bolívia e Argentina.
Segmentos planos, alongados, chegando a 60 ou + cm, às vezes trilobados principalmente quando próximo à base, de cor verde clara, verde-amarelada.
Pode apresentar espinhos finos, alongados e macios, inseridos nas aréolas.

Flores: 1 a 1,5 cm de diâmetro, com uma cor alaranjado-intenso, com a parte central branca, incluindo anteras.
Frutos: À princípio alaranjados, tornando-se rosados e translúcidos à medida que crescem e amadurecem. Podem conter de 10 a 30 sementes.


Lepismium monacantha: Botões florais
Imagem: Eduardo Gardini




Lepismium monacantha: Fruto
Imagem: Eduardo Gardini





Rhipsalis puniceodiscus




Rhipsalis puniceodiscus - Detalhes dos segmentos e flor.
Imagem: Eduardo Gardini - 2014


Características:


Planta epífita proveniente da Mata Atântica a 1200 m de altitude. Apresenta ramos alongados, cilíndricos, filiformes, que podem chegar a 2m de comprimento. Esses ramos apresentam textura opaca, verde-clara, formando normalmente raízes aéreas em qualquer parte dos segmentos. Esses podem se bifurcar e subdividirem-se me até 6 pontas.

Apresenta flor grande comparada a outras rhipsalis, chegando a 1,5 a 2 cm de diâmetro.
Pétalas brancas, alongadas, com a parte central alaranjada, incluindo estames. As flores podem surgir em qualquer parte dos segmentos, mas são mais comuns do segundo terço desses para baixo.

O fruto se forma escuro ao início, quase preto, tornando-se alaranjado à medida que cresce e amadurece, podendo alcançar facilmente 10 mm de diâmetro. São redondos, com a parte superior comprimida, lembrando o formato de uma pequena maçã (globoso-discóide).

Distribuição (De acordo com Bradleya):

Rio de Janeiro, São Paulo, Parana, Santa Catarina.





Detalhe: Botões florais
Forma típica dos ramos.




Rhipsalis puniceodiscus - flor
Rhipsalis puniceodiscus - frutos 



Rhipsalis puniceodiscus -
Raízes aéreas e frutos.

Rhipsalis puniceodiscus
Detalhes de Frutos e
Raízes aéreas.








quinta-feira, 7 de julho de 2016

Lepismium houlletianum




Lepismium houlletianum - Variedade com flores pequenas.








Descrição:

Planta epífita, pendente, ramificação mesotônica. Artículos aplanados e muito ramificados; ramos elípticos a lanceolados com base constricta, geralmente até a metade, cerca de 23cm compr. e 3,5cm larg.; margem dos ramos profundamente serreada. Aréola emersa nas margens, com escama triangular, com pêlos curtos e escassos. Flores campanuladas, laterais e numerosas, 1,5-2,0cm compr., cor creme a branca; tépalas desiguais entre si, as mais externas triangulares e as internas elípticas; estames 26-40, desiguais entre si, base dos estames avermelhada, anteras brancas, estigma trilobado. Fruto baga, globoso, castanho-avermelhado, cerca 0,8cm diâm. Sementes sub-oblongas, castanho-avermelhadas. (BRUXEL & JASPER, 2005)


Lepismium houlletianum var. regnellii - Flores totalmente brancas, grandes, perfumadas.





Hábitos, ecologia:


Cacto epífito facilmente identificado pelo seu caule em forma de "serrote". Em Santa Catarina ocorre em diversas formaçoes florestais, como floresta ombrófila densa, formações litorâneas e floresta ombrófila mista (onde eu acredito que esta espécie seja mais comum). Forma grandes touceiras em árvores ou por vezes sobre rochas expostas. Suas flores cor creme são sempre viradas para baixo e  polinizadas por abelhas, os frutos sulcados como pequenas carambolas, quando maduros assumem uma cor rosada e são  consumidos por aves como tiés, saíras e gaturamos.
(Fonte do texto:  sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/  )






Lepismium houlletianum
var. regnellii
Imagem; Eduardo Gardini
Lepismium houlletianum
Imagem: Eduardo Gardini





Lepismium houlletianum. Variedade com frutos maiores cor de vinho
Imagem: Eduardo Gardini